Comunidade Evangélica Luterana "Cristo"

Endereço: Rua Lincoln Byrro, 1520, Bairro São Paulo - Gov. Valadares, MG - Cep.: 35030-280;
Tel.:(33) 3021-6056;
E-mail: celcgv@gmail.com - Pastor Jadir Carlos Mundt
CULTOS: 1º DOMINGO DO MÊS: ÀS 19H; OS DEMAIS DOMINGOS: ÀS 9H

terça-feira, 31 de outubro de 2023

50 anos levando Cristo Para Todos

 O culto do dia 22 de outubro de 2023 foi muito especial! Pois, foi celebrado a aniversário de 50 anos da nossa Congregação. E, com o templo cheio, louvamos e fomos fortalecidos na fé. Tivemos a presença de vários visitantes. E a presença do coral da nossa congregação irmã, a CEL de Ipatinga, e a mensagem sendo pregada pelo Pastor Timóteo, também daquela congregação. E, após o culto, já fortalecidos na fé e no amor, confraternizamos com um delicioso almoço. "De fato, grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres" Sl 126.3.







sábado, 11 de dezembro de 2021

RECEPÇÃO DE NOVOS MEMBROS

No dia 17 de outubro foi recebido Guilherme Boeke e no dia 5 de dezembro Marcelo de Aquino.

Que Deus abençoe ricamente aos novos irmãos!





sexta-feira, 12 de março de 2021

A máscara caiu!

Já ouviu a expressão: “a máscara caiu”? Sabe o que ela significa?

No início da manhã fui fazer uma caminhada. Inicialmente fui de carro até o Parque Mascarenhas, no bairro Humaitá. Lugar espaçoso e possível de manter um bom e indispensável distanciamento nessa época de pandemia. O problema é que, quando abri a porta para descer do carro, deixei a máscara cair. Para piorar a situação, a máscara caiu em uma poça de água. E agora?

Sai do carro como se estivesse nu. Pensei comigo: “vou voltar para casa! ” Mas olhei ao redor e tinha poucas pessoas. Bem poucas! Se fosse cruzar por alguém, seria fácil desviar! Assim; fui adiante e realizei minha caminhada!

Mas, ainda que pense que não fui contaminado e nem contaminei ninguém, ainda assim, o meu erro estava ali. Meu rosto desmascarado!

As expressões vão mudando com o tempo. Antes da pandemia dizer que: “a máscara caiu”, se referia a uma verdade que veio à tona, revelando uma hipocrisia, uma mentira!

Em tempos de crises, muitas máscaras caem. Todos temos presenciado declarações, ações e omissões que revelam ideologias e interesses, mas não mostram amor! Em tempos de crises, máscaras tem caído de todos os lados, entre progressistas e conservadores, entre políticos de direita e de esquerda, entre colorados, gremistas e flamenguistas. Bom, deixa os flamenguistas para lá – isso é outro assunto!

Em tempos de Quaresma, na verdade, em todo e qualquer tempo, é importante confessar os pecados, ser transparente, deixar as máscaras caírem. Mas em tempos de pandemia, precisamos não apenas ter as máscaras limpas e secas, mas devemos usar. É um gesto de amor e de cuidado! Semelhante aos muitos gestos de Jesus em nosso favor! Por causa da obra de Jesus, podemos ser vacinados contra o vírus do pecado e ser cobertos por uma máscara que protege integralmente, uma roupa de salvação, um manto de justiça!

Jesus deseja que ofereçamos proteção e amor aos outros. Portanto, tenha uma máscara de reserva caso ela cair por aí, ou volte para casa! Não cometa o mesmo erro de uma certa pessoa que caminhou no parque Mascarenhas!

Pastor Ismar L. Pinz

Texto escrito no dia 04/03/2021

quarta-feira, 22 de abril de 2020

O coronavírus e os tempos do fim



A Covid-19 foi prevista pela Bíblia? O coronavírus é um dos sinais do “fim do mundo”? Estamos vivendo tempos “escatológicos”? São estes os últimos dias do planeta Terra e do Universo? Quem sabe, você já andou ouvindo perguntas parecidas com essas. Perguntas assim sugerem que o atual momento que o Brasil e o mundo estão passando evidencia a proximidade do fim de todas as coisas. Afinal, a Bíblia não fala de pragas (“flagelos”) e mortandade como sinais de que o fim do mundo está próximo?

O ensino e a reflexão sobre as coisas do fim não são desconhecidos para quem já leu a Bíblia, nas palavras dos profetas, de Jesus e dos apóstolos. A Escritura fala bastante sobre as coisas do fim. Há toda uma área nos estudos teológicos que se dedica a estudar este tema. Chama-se “Escatologia” que, literalmente, significa: o estudo das últimas coisas.

São estes os últimos dias do planeta Terra e do Universo?
Vamos começar lembrando que algumas pessoas usam e abusam da linguagem escatológica em épocas em que acontecem eventos extraordinários ou, se não tão extraordinários, quando o modo de vida sai da normalidade e as pessoas se veem obrigadas a viver de um jeito que não estavam preparadas para viver. E isso não é de hoje. Se você ler o capítulo 24 do evangelho conforme Mateus (ou seus textos “paralelos”, de Marcos 13 e Lucas 21), encontrará o Salvador Jesus alertando seus discípulos – e a todos quantos em todas as épocas chegam a ler essas palavras – sobre eventos do fim. Mas, lendo atentamente aqueles textos, veremos que Jesus estava falando realmente de dois assuntos distintos, mas conectados. Jesus alertava sobre um evento que viria a acontecer uns quarenta anos após estas palavras serem ditas: a investida do exército romano e a invasão da cidade de Jerusalém e a destruição do seu templo. A história nos conta que isso aconteceu no ano 70 da era cristã (há quase dois mil anos, portanto). No texto de Mateus 24, Jesus anuncia “sinais” de que haverá algo impressionante (Mt 24.6-14), para o qual seus seguidores deverão estar preparados. Mas o evento da invasão de Jerusalém seria como que um modelo de algo muito maior que viria ainda mais no futuro – a segunda vinda do próprio Jesus (Mt 24.30) e o fim do mundo na forma como o conhecemos.

O alerta de Jesus contra os falsos profetas

Uma coisa importante a lembrar é que, ao trazer este ensino, Jesus não estava querendo levar seus discípulos e os cristãos de todas as épocas ao medo e desespero, mas alertá-los para não que não fossem enganados (Mt 24.4,5). Afinal, ao lado da pura proclamação da Palavra de Deus sempre haverá, infelizmente, os profetas do erro. E estes se aproveitam especialmente de tempos diferentes na história humana, muitas vezes com uma mensagem que mais causa terror, do que ensino e consolo da Palavra de Cristo.

Recentemente vi um vídeo de alguém apresentado como estudioso das Escrituras, que ao longo de vários minutos trouxe o que ele chamou de informações a respeito da situação atual, com a pandemia do coronavírus. Aparentemente eram informações mesmo, ainda que sua fonte fosse muito limitada. Isso me lembrou de um livro que li há muito tempo, escrito na década de 1970 e que até o início deste novo milênio já havia vendido mais de 30 milhões de exemplares. A abordagem era a mesma do vídeo – fatos da história recente que apontariam – segundo estes homens – que estamos vivendo os últimos dias deste mundo. O autor do livro, assim como o pregador, no vídeo, fazia questão de trazer eventos que, segundo ele, iriam comprovar que estamos, sim, vivendo os últimos anos do mundo como o conhecemos.

É importante saber que esta é uma estratégia comum entre aqueles que querem comprovar seus ensinos escatológicos – amontoam uma série de fatos, eventos, estudos, com o propósito de mostrar que o que eles têm a ensinar é a mais pura verdade. Há vários anos tenho lecionado cursos sobre o livro de Apocalipse e sobre o ensino da escatologia (dois assuntos com alguns temas comuns, mas também com aspectos próprios, é bom que se diga!). Tenho alertado muito meus alunos contra este tipo de abordagem especulativa, que procura ler a Bíblia a partir dos eventos atuais; na prática, este tipo de leitura leva para dentro da Bíblia aquilo que se está presenciando na atualidade. É um tipo de “ver para crer”! É sempre bom lembrar: Jesus já alertou seus discípulos sobre os falsos profetas, que se aproveitam de eventos que fogem à normalidade, para trazerem seus ensinos errados.

A relevância das Escrituras

E aqui vem um alerta importante: é preciso cuidar para não fazermos da Bíblia uma mensagem relevante com a nossa história atual, só por ela antever, há muitos séculos, os eventos que acontecem especificamente em nossa época. Afinal, se isso for assim, que relevância teria a Escritura para milhões de cristãos que viveram nos séculos passados? Alguém que viveu na época da gripe espanhola ou das guerras mundiais teria muito argumento para falar da proximidade do fim do mundo! O curioso é que estes profetas do fim sempre acham argumento para demonstrar que na época em que eles estão no mundo é que tudo acontecerá. Parece que, mesmo sem reconhecer abertamente, eles se sentem no centro e no ápice da história humana. O livro que mencionei acima – escrito nos anos setenta – anunciava com muita certeza eventos que deveriam acontecer nesta geração, ou seja, na geração da fundação do estado de Israel, ocorrida em 1948. E isso porque numa certa linha teológica muito popular nos dias de hoje (o chamado “Dispensacionalismo), aquele evento político da criação do estado de Israel – evento político, não teológico – seria a marca de que o fim estava próximo. É preciso lembrar que o “Israel” de hoje não é mais o povo de Deus, como era no Antigo Testamento. Hoje o povo de Deus é a igreja, unida a Cristo pelo batismo. O autor do livro que mencionei se enganou redondamente – os fatos comprovaram seu erro – mas você acha que ele pediu perdão aos seus leitores? Pelo contrário, continuou escrevendo e vendendo livros! Mais recentemente, uma série popular de livros (alguns deles virando filmes) também tem abordado o mesmo assunto, com o sugestivo título, “Deixados para trás”.

Uma coisa em comum tanto no livro da década de setenta, como no vídeo feito este ano e na série “Deixados para trás”, me chamou a atenção: os escritores e o palestrante usam uma palavra que se tornou popular entre estes “profetas do fim” atuais. Eles dizem que está sendo montado o “quebra-cabeças” da história humana e do seu fim! Para eles, é isto que representa a profecia bíblica – um quebra-cabeças que a gente deve desvendar. Que pobreza de maneira de ler a Bíblia! Quem leu (sofrendo, é claro) Hal Lindsay, no final dos anos 70, deve ter se impressionado muito com as “profecias” deste homem sobre como o fim se daria. Fazia muito sentido para quem observasse os eventos políticos do mundo na época. Hoje ficou evidente que ele errou feio nas predições; mas quanta gente simples e querida este escritor enganou?!

Tudo isso nos faz voltar às palavras de nosso Amado Salvador: “Tenham cuidado para que ninguém os engane” (Mt 24.4). Ao nos ensinar sobre as coisas do fim, nosso Senhor não queria trazer terror para os que nele creem, nem dar elementos para que se calculasse quando as coisas do fim aconteceriam. Jesus mesmo alertou: “Não cabe a vocês conhecer tempos ou épocas que o Pai fixou pela sua própria autoridade” (At 1.7). Por meio dos sinais, ele nos alerta para que estejamos vigilantes sempre (Mt 24.42), e iso por meio da fé nele. E que aproveitemos este tempo da sua graça para anunciar o evangelho da salvação (Mt 24.14).

O coronavírus é um sinal dos tempos do fim?

Agora, dito isso, podemos dizer que o coronavírus e a doença por ele causada é um sinal do fim? Para responder a essa pergunta, temos de voltar mais no tempo. Desde que Adão e Eva caíram em pecado e, com eles, todas pessoas deste mundo (com exceção de Jesus, é claro), o pecado deixou suas marcas na vida de todas as criaturas, mesmo da criação como um todo. O apóstolo Paulo chega a dizer que a criação tem uma expectativa pelo tempo da volta de Cristo, quando ela será libertada do “cativeiro da corrupção” (Rm 8.21).

Isso significa que no tempo que vivemos, entre a queda em pecado registrada em Gênesis 3 e a vinda futura de Jesus, a criação de Deus (o que por vezes é chamada de “natureza”) sofre as marcas do pecado humano. Terremotos, fome, guerras (Mt 24.7) são alguns destes sinais, de que a criação sofre com os efeitos do pecado. São alguns dos sinais de que não podemos nos apegar às coisas que aí estão, mas saber que Deus irá criar novos céus e nova terra (Ap 21), onde habitará perfeita justiça (2Pe 3.13). Assim, cada guerra, cada desastre natural, cada pandemia – não somente a do coronavírus – marca o fato de que esta criação está doente, por assim dizer, e se encaminha para um fim, ou melhor, para o grandioso ato de Deus de fazer uma nova criação, onde jamais entrará mal nenhum.

Como, então, devemos nos postar diante da situação atual, com a terrível pandemia que assola todo o mundo? Primeiramente, continuar na certeza que já nos foi dada no nosso batismo: pertencemos ao Senhor dos céus e da terra; por ele somos cuidados e preservados. Com ele vivemos já agora pela fé e um dia o veremos face a face. Se a morte vier, sabemos que ele, em Cristo, venceu a morte. Na ressurreição do Salvador temos a garantia de nossa futura ressurreição.

O que mais precisamos fazer neste tempo?

Ora, cuidar daquilo que Deus nos deu neste mundo – nossa saúde, nossa família e todos quantos Deus coloca em nosso caminho. Por isso é um tempo muito próprio para ter os devidos cuidados com a saúde, nossa e de todos quantos nos rodeiam. É tempo de amar o próximo como sempre devemos amar, como Cristo nos amou e nos ama. É tempo de orar pelas autoridades, pelos serviços de saúde, de segurança e por todos quantos precisam continuar nas suas atividades para o bem da sociedade. É tempo de dizer ao mundo em alto e bom tom: nosso Salvador vive e reina, não só nos momentos bons e alegres, mas nas adversidades e provações.

E quanto à vinda futura de Jesus, o que podemos dizer?
Que ela é certa, que só Deus sabe quando será, e que para nós não é motivo de terror ou insegurança, mas de certeza de que viveremos e estaremos com ele na eternidade. É isso que aguardamos e nisso confiamos.

Gérson Luis Linden
Professor de Teologia Exegética Seminário Concórdia e Ulbra


https://ielb.org.br/noticias/visualizar/6890/o-coronavirus-e-os-tempos-do-fim

terça-feira, 24 de março de 2020

Profissão de fé


No dia 15 de Março foram recebidos dois novos membros por profissão de fé, Gilson Cardoso e Sebastiana Maria dos Santos.
Deus vos abençoe nesta família da fé!


sábado, 21 de dezembro de 2019

Culto de Confirmação

No dia 15 de dezembro de 2019 duas jovens confirmaram a sua fé em Jesus. São elas: Isadora Seiffert Coelho e Sendy Emanuelle Wolff de Carvalho. Que Deus lhes conceda suas maravilhosas bênçãos!
A CONFIRMAÇÃO é uma cerimônia festiva celebrada pela Igreja Luterana, em que o jovem lembra o seu batismo, confirma o seu voto batismal confessando a sua fé no Cristo Salvador e prometendo com sua própria boca renunciar o diabo e suas obras, servir a Deus e permanecer fiel à igreja. Isto não acontece de um momento para outro, mas é precedido de um período de instrução bíblica, durante o qual se estuda as verdades básicas cristãs: Os Mandamentos, O Credo, o Pai Nosso, a Confissão e Absolvição, o Batismo, a Santa Ceia e como viver a santificação e o temor do Senhor.




terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Agarre o natal e o saboreie


É preciso aprender a saborear o natal. Esta é uma data que não se vive apenas na noite de natal ou no dia 25 de dezembro. O natal nos permite saboreá-lo já neste tempo de advento, quando as caixas e gavetas se abrem para que os pinheirinhos, guirlandas e luzes de natal enfeitarem a cidade, os lares, as igrejas.

É preciso agarrar o natal e vivê-lo, mesmo que ele ainda não tenha chegado. É preciso segurar o natal com as duas mãos e não deixá-lo escorrer por dentre nossos dedos, que podem estar agarrados a tantos presentes, agendas lotadas de confraternizações e intermináveis amigos secretos. Às vezes é preciso nadar contra a maré natalina das filas gigantescas nos mercados em busca dos produtos da ceia, do trânsito pesado, das pessoas com pressa pelas calçadas. Precisamos nos acalmar, respirar e saborear mais um natal que o bom Deus quer nos brindar.

Fico pensando no primeiro natal e, quem sabe, Maria e José também precisaram desacelerar, precisaram acalmar suas ansiedades e precisaram focar naquele menino prometido por Deus. Pensem comigo: um jovem casal, longe de casa, sem ajuda dos familiares e sem uma estrutura adequada para o nascimento do menino que se chamaria “Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1.21). Mesmo sem toda uma logística humana para um nascimento confortável de um bebê, lá estava a graça de Deus a confortar e alegrar o coração de Maria e de José. E, com a visita dos pastores de Belém e dos magos do oriente, os olhos daquele jovem casal repousaram o olhar sobre aquele menino que, anos mais tarde, seria sacrificado no lugar de Maria, José, pastores, magos do oriente, eu e você. A morte e a ressurreição de Jesus é a garantia de perdão, salvação e transformação. O natal pode ser diferente da correria frenética, com a qual estamos tão acostumados. O natal precisa ser diferente.

Agarre o natal e o saboreie. Se possível, prepare sim uma bela ceia natalina, prepare um encontro com familiares e amigos, abrace seus queridos nas confraternizações de final de ano. Mas que lá no dia 26 de dezembro você não suspire aliviado por ter acabado mais um natal cansativo. Por isto, desacelere. Saboreie esta época como, quem sabe, fazíamos na infância, quando não haviam tantas preocupações e responsabilidades e sim, a doce expectativa pela noite de natal. Vá aos cultos, reserve tempo para ler a Palavra, orar e pedir a Deus um bom natal, saboroso e calmo.

Então fica a dica: agarre o tempo de natal e o saboreie. Viva este tempo onde somos convidados a olhar para o presépio, para a manjedoura, para o menino que lá já repousou. Que nestes dias que antecedem o natal o Espírito Santo nos faça olhar para o menino Jesus com o mesmo olhar daquele jovem casal que, longe de casa e da família, celebrou a vinda do “Deus Conosco” (Mateus 1.23).

Pastor Bruno Serves | CEL Cristo, Candelária-RS

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Culto dia 27 de outubro de 2019

O culto do dia 27 de outubro agradecemos a Deus pelos 502 anos da Reforma Luterana, pelos 46 anos da Congregação Cristo de Governador Valadares, e foram recebidos 5 novos membros: Antônio, Arquimedes, Flávia, Mateus e Mariana. Quanta alegria e gratidão a Deus!






sábado, 12 de outubro de 2019


  Conta uma lenda que certa mulher pobre, com uma criança no colo, ia passando diante de uma caverna. De repente ela escutou uma voz misteriosa, vinda lá de dentro, que lhe dizia: “Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal”.
  A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente: "Você agora só tem cinco minutos”.
Esgotados os cinco minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou. Lembrou-se, então, da criança que ficara lá dentro. Mas, a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, para sempre.
  Também para nós soa a voz: “O tempo está passando. Não se esqueça do principal”. O principal em nossa vida são os tesouros eternos. Deus nos deu seu Filho, Jesus Cristo, para através dele termos acesso ao maior tesouro, que é a vida eterna. Pela fé nele temos a certeza e a garantia de que estaremos com ele na eternidade.
  Muitas pessoas estão tão envolvidas com as coisas do mundo que se esquecem das coisas de Deus. Vivem como se não tivessem uma alma, como se tudo se resumisse ao corpo mortal. Por isso Jesus nos adverte, dizendo: “Não acumuleis para vós tesouros sobre a terra que a traça e a ferrugem corroem; mas ajuntai para vós tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não corroem, nem os ladrões roubam ou escavam. Onde está o tesouro, aí está também o coração” (Mateus 6.32).
  Precisamos das coisas terrenas para a nossa sobrevivência. Mas, na hora decisiva, quando o portão da vida deste mundo se fechar, só uma coisa realmente terá validade: a fé em Jesus Cristo, que nos abrirá o portão para a vida eterna com Deus.
  Por isso, não nos esqueçamos nunca do principal. Busquemos, enquanto há tempo, o tesouro espiritual chamado Jesus. Busquemo-lo através da sua Palavra, a Bíblia Sagrada, onde encontramos orientação, consolo, conforto e esperança – para esta vida e a vida que há de vir.

Pastor Lindolfo Pieper (in memorian)

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Pentecostes

A mesma mensagem em diferentes idiomas
Tenho guardado uma vaga lembrança quando minha falecida avó Iracema recebia a visita de uma de suas irmãs, lá no famoso Rincão do Tigre, lugar de terra vermelha e de ótimas recordações de uma infância feliz. Lembro das duas sentadas naquelas cadeiras antigas de madeira, pintadas de azul e com o assento feito de palha. E entre elas acontecia uma conversa que eu não entendia nada. Era tudo em alemão!

Faço parte de uma geração que não aprendeu a falar a língua alemã, mesmo tendo na genética as marcas dos colonizadores germânicos. É no mínimo constrangedor tentar participar de uma conversa na qual você não entende nada. De acordo com o livro Ethnologue há quase 7.000 idiomas registrados e cerca de 300 que ainda não foram cadastrados. O idioma mais utilizado é o mandarim, na China, seguido pelo idioma hindi, da Índia. Em terceiro lugar está o espanhol, em quarto o inglês e apenas em sétimo o nosso português.

A Bíblia registra uma data onde havia uma grande mistura de idiomas na cidade de Jerusalém. Era o Dia de Pentecostes. Pessoas de todas as nações do mundo estavam presentes e testemunharam algo fantástico. Eles ouviram mensagens cristãs em suas próprias línguas! E assim eles se perguntavam: “como é que estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito?” (Atos 2.11).

Os primeiros cristãos receberam o Espírito Santo e “começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa” (Atos 2.4). A salvação pela fé em Cristo foi naquele dia compartilhada em diversos idiomas e, somente naquele dia, “quase três mil se juntaram ao grupo dos seguidores de Jesus” (Atos 2.41). E assim a mensagem cristã se espalhou pelos diferentes povos, em diversos idiomas, também em nosso bom português.

Então fica a dica: neste final de semana os cristãos celebram o Pentecostes, a vinda do Espírito Santo. O qual, além de nos dar dons, nos dá a própria fé cristã, como o próprio Jesus ensinou: “o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês” (João 14.26).

Pastor Bruno Serves | CEL Cristo, Candelária-RS

Parabéns, JELB!



quinta-feira, 28 de março de 2019

Vídeo sobre a Quaresma


Quaresma é um período de arrependimento e auto-análise do coração. Oramos que este vídeo ajude você a entender o significado da Quaresma, quando se medita no sofrimento e na morte que Jesus teve em nosso lugar. A Quaresma é um período propositadamente mais solene, para contrastar com o magnífico Domingo de Páscoa, quando nossos Aleluias voltam, altos e claros, para celebrar a ressurreição de Jesus e a nova vida que nós temos Nele! Desejamos bênçãos a você na Quaresma, quando meditamos na cruz de Cristo, nosso Rei.
Legendas: IELBcom

sábado, 23 de março de 2019

Tragédias, Perguntas e Arrependimento


Quando nos deparamos com tragédias ficamos perplexos. Podem ser tragédias pessoais e familiares, quando vidas bem próximas de nós são ceifadas, ou também tragédias de grandes proporções, como a de Brumadinho. Diante destas tristezas, horrores e lágrimas surgem questionamentos. Por que aquelas pessoas? Por que isto aconteceu com a minha família? O que eles fizeram para merecer esta tragédia?

Nos tempos bíblicos, uma tragédia em especial foi utilizada como pano de fundo para desconstruir a ideia de que tragédias são pagamentos às pessoas más. Em Jerusalém a torre de uma muralha, no bairro de Siloé, caiu sobre dezoito pessoas e matou-as. Uma tragédia! Reparem no que Jesus disse, utilizando este fato: “e lembram daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os outros que moravam em Jerusalém? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram” (Lucas 13.4-5).

Podemos vivenciar tragédias não como castigo, mas como eventos que revelam a fragilidade da vida. Parece que tragédias e mortes prematuras são coisas apenas de jornais e notícias, mas precisamos acordar desta falsa sensação de segurança. Tudo pode acontecer conosco, hoje ou amanhã. Somos pecadores e estamos sentenciados à morte. Esta é a verdade que dói e assusta. E, por isto, como o próprio Jesus disse, precisamos estar preparados em arrependimento e perdão dos pecados, ou seja, vivendo a fé cristã diariamente.

A maior tragédia humana e divina aconteceu justamente com um inocente. Nele não havia culpa ou pecado, mas mesmo assim, seu sangue inocente foi derramado na cruz. Este sangue garante perdão ao arrependido e a eternidade ao que nele crê. Sim, Jesus foi sacrificado por nós. Ele foi ressuscitado e garante vida, mesmo depois da morte. Porque ele vive, nós também viveremos. Porque ele vive, vidas cristãs ceifadas por tragédias viverão novamente.

Então fica a dica: as tragédias que nos fazem sofrer também podem ser vistas como convites ao arrependimento, perdão e muita fé em Jesus. É importante lembrar que Deus não é indiferente às tragédias, mas é “nosso refúgio e nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição” (Salmo 46.1).


Pastor Bruno A. K. Serves | CEL Cristo, Candelária-RS
Rádio Cristo para Todos | Folha de Candelária | Hora H Notícias

Conselho Distrital e Curso de Liderança Cristã em Belo Horizonte









quinta-feira, 14 de março de 2019

Instalação da Diretoria (2019/2020) da CEL Cristo




Semeadores da Paz

Quando alguém for tentado, não diga: “Esta tentação vem de Deus.” Pois Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém. Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então esses desejos fazem com que o pecado nasça, e o pecado, quando já está maduro, produz a morte. (Tiago 1.13-15)

Todos estamos chocados com a tragédia humana ocorrida ontem na escola Raul Brasil em Suzano. E em meio à surpresa, choque e a busca de explicações, há pessoas que aproveitam casos assim para entrar em discussões ideológicas e políticas. Por isso cito um parágrafo de um artigo no jornal O Estado de São Paulo sobre o caso (grifo meu):

Há dois grandes problemas. Primeiro, é um crime muito particular, já que o assassino é também suicida. Evidente que o jovem que está feliz, ativo, inserido em sua comunidade, não opta por isso. Segundo, é o risco de acreditarmos que esse é o perigo para nossos jovens. Não é. Ataques em escola fizeram menos de 30 vítimas nos últimos anos no País. Segundo o Ipea, só em 2016 foram assassinados mil vezes mais jovens de 15 a 29 anos. Fora das escolas. (Daniel Martins de Barros, jornal O Estado de São Paulo, 14/03/2019)

A violência em nosso país, portanto, faz muito mais vítimas e de muitas formas, há muito tempo. Fora os assassinatos, há pessoas que, por exemplo, usam seus carros e motos como armas, e tanto pobres como ricos se metem em brigas, uso de drogas e outras práticas que geram ou levam à violência e morte.

A raiz de tudo isso, essencialmente, não é ideológica ou política, mas é indicada na Palavra de Deus, em muitos textos. O apóstolo Tiago é muito claro: Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então esses desejos fazem com que o pecado nasça, e o pecado, quando já está maduro, produz a morte.

Isso é assim desde que, por causa do pecado, cultivado em seu coração, Caim matou seu irmão Abel (Gn 3.6-22). Mais tarde, o rei Davi, movido pela cobiça, cometeu adultério e este pecado o levou a cometer assassinato (2Sm 11.2-17). Nestes e em tantos outros casos relatados na Bíblia e na história da humanidade, vemos os três estágios da tentação – desejo – pecado - morte, se repetindo e causando tragédias na vida das pessoas, maiores ou menores, mas sempre impactantes.

Esse mesmo pecado e violência levou o Filho de Deus, o Amor encarnado, humilde, sem pecado e sem culpa, a ser morto cruelmente numa cruz. Essa morte também foi impactante, e graças a Deus seu impacto é muito maior e mais duradouro do que qualquer outra tragédia humana, e é totalmente positivo: sua morte produz vida!

Vida nova já neste mundo, que nos leva a lutar contra a tentação, o pecado, a violência e a morte, e vida eterna, que será perfeita com Cristo no céu!

Em meio a esta e a tantas tragédias que o pecado causa no mundo, quem tem Cristo em seu coração e vida, pode dizer com o salmista: Quando me deito, durmo em paz, pois só tu, ó SENHOR, me fazes viver em segurança (Salmo 4.8).

O melhor que podemos fazer agora, pelas famílias atingidas pela tragédia em Suzano, é orar por elas, para que através de nós e de outros cristãos, sejam consoladas em sua dor e possam conhecer este Senhor em quem nós já temos segurança, perdão e vida nova.

Quanto mais pessoas forem atingidas pelo impactante amor de Cristo, mais amor será gerado, cultivado, colhido e compartilhado, e mesmo em meio às tragédias, haverá sempre verdadeiro consolo e paz.

Como diz Tiago, a bondade é a colheita produzida pelas sementes que foram plantadas pelos que trabalham em favor da paz (Tiago 3.18). Sejamos semeadores desta paz de Cristo, começando em nossas famílias e onde mais Deus nos der oportunidade de testemunhar do seu amor.

Rev. Leandro D. Hübner – 14/03/2019
Pastor da IELB em Guaianases, Guarulhos e Arujá, SP